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Alunos do curso de Operador de Caixa conhecem rotina de supermercado

Publicado em: 20 Abr 2015 |

Em visita técnica, a turma pôde observar de perto o cotidiano da profissão, como atividade alinhada ao novo Modelo Pedagógico Nacional do Senac.

[Belém - 2015] Ver de perto como funciona o “fundo de troco”, a “sangria’”, a “rendição”, a abertura e fechamento do caixa. Estes foram alguns dos aspectos que os 25 alunos da turma de Operador de Caixa do Centro de Educação Profissional de Belém “Armando Martins Corrêa Pinto” (CEP Belém) puderam observar durante a visita técnica realizada no supermercado da rede Cidade, situado na avenida Pedro Miranda, bairro da Pedreira, em Belém, na manhã de 18 de março.

Esta turma é a primeira no Pará a ser estruturada à luz do novo Modelo Pedagógico Nacional do Senac, o qual vem sendo implementado gradativamente em todos os regionais da Instituição, com o objetivo de padronizar a oferta da educação profissional nas unidades de norte a sul do país.  Para a visita, os alunos foram divididos em duas equipes, uma no início e outra no final da manhã. Eles puderam ver e até mesmo participar dos processos de trabalho dos funcionários operadores de caixa, deixando as anotações de lado e registrando todos os momentos na memória.

“Eles visualizaram tudo e puderam conversar com os funcionários, os quais foram muito receptivos e falaram sobre as diversas tarefas inerentes à profissão. Identificaram onde são aplicados pontos como a sustentabilidade, a ergonomia, a atenção, a organização, os ‘5 S’ da qualidade, e tudo mais que foi discutido na sala de aula. Foi um momento rico de aprendizado, porque todos tiveram a oportunidade e presenciar o planejamento coletivo, identificar as ferramentas de trabalho, a necessidade da higiene no local, o uso do software para operação de caixa, comportamento e relações interpessoais com o cliente e os colegas”, enumerou a instrutora Andrea Solon, responsável por a primeira unidade curricular do curso.

A visita técnica sempre representou uma estratégia de ensino bastante utilizada pelo Senac em seus cursos, por ser uma metodologia componente das Diretrizes da Educação Profissional da Instituição, no entanto, com a chegada do novo Modelo Pedagógico Nacional, o Senac passa a valorizar ainda mais as atividades que proporcionam maior proximidade entre o aluno e a rotina real da ocupação, como simulações, estágios supervisionados, estudos de caso e as próprias visitas técnicas. Tais atividades permitem extrapolar os limites das salas de aula, para trabalhar uma didática muito mais instigante e estimuladora junto aos discentes, os quais se tornam o centro do processo de aprendizado neste modelo.

A experiência da visita técnica foi a situação de aprendizagem escolhida pela instrutora para esta turma, como parte do Projeto Integrador do curso, o qual corresponde a uma unidade curricular de natureza diferenciada, baseada na metodologia de ação-reflexão-ação. De acordo com a nova proposta pedagógica do Senac, o Projeto Integrador (PI) é desenvolvido paralelamente, no decorres das demais unidades curriculares e articula todas as competências trabalhadas ao longo do curso.

“Os alunos não anotaram nada durante visita ao supermercado, pois precisavam memorizar o que era observado para depois, em sala, preencher um roteiro que será instrumento de debate. A visita técnica é uma forma de o aluno materializar o que ouviu na teoria sobre os processos de trabalho, com as diversas situações que podem existir, sendo elas falhas ou acertos”, descreveu a instrutora Andrea  Solon.

Leonardo Michel dos Anjos, de 19 anos ficou empolgado com a visita.  “Percebi que não teria nenhuma grande dificuldade em seguir o caminho dessa profissão, apesar de que será uma experiência nova, a primeira de emprego. Tudo o que a professora falou em sala de aula aconteceu mesmo e eu observei, principalmente, a postura dos funcionários no caixa, como tratam os clientes e a ordem em que as tarefas são feitas”, contou o aluno.

O gerente do supermercado, Ramilson Torres, conversou com os alunos e respondeu a perguntas sobre as normas da empresa, o perfil exigido dos funcionários, as perspectivas salariais, dentre outros temas. “É interessante que eles conheçam a realidade do supermercado, para que não vão cheguem ao mercado de trabalho sem antes saber como tudo se dá na prática”, comentou.

Texto: Daniele Brabo
Fotos: Jorge Soares
Ascom Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PA


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