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Senac no Pará inicia curso estruturado com novo modelo pedagógico nacional

Publicado em: 13 Mar 2015 |

A turma do curso de Operador de Caixa é a primeira no Pará a colocar em prática o novo Modelo Pedagógico Nacional, desenvolvido pelo Senac para alcançar um padrão de qualidade de ensino em todas as suas unidades no Brasil.

[Belém 13/03/2015]  Unificar e padronizar a oferta educacional do Senac de norte a sul do país é a proposta do novo Modelo Pedagógico Nacional, que vem sendo gradualmente implementado nas unidades da Instituição. No Pará, a primeira turma a aplicar a nova proposta metodológica é do Curso de Operador de Caixa, ofertado pelo Programa Senac de Gratuidade, no Centro de Educação Profissional de Belém “Armando Martins Corrêa Pinto” (CEP Belém). A aula inaugural do curso ocorreu na manhã do dia 9 de março de 2015 envolvendo alunos, docentes e equipe técnica responsável pela execução do plano do curso.

O novo Modelo Pedagógico do Senac define parâmetros nacionais, ou seja, o alinhamento dos planos dos cursos, formas de avaliação e atuação dos instrutores nas ofertas de ensino presencial ou a distância. O objetivo é assegurar um padrão único de excelência fazendo com que, a partir de princípios pedagógicos comuns a todas as unidades do Senac, os alunos da Instituição tenham o mesmo modelo de ensino no Brasil inteiro, sempre levando em conta as diferenças regionais. Além disso, a nova proposta pedagógica transforma a oferta de cursos, que passa a ser totalmente vinculada às necessidades do mercado de trabalho.

No primeiro momento do curso de Operador de Caixa, no CEP Belém, foi apresentado aos estudantes o funcionamento da nova didática. Este modelo tem como conceito base tornar o aluno o centro do processo de aprendizado, por estar inteiramente voltado à formação das competências deste aluno, o que significa ter foco na ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo, que articula conhecimentos, habilidades e valores, permitindo o seu desenvolvimento contínuo.

“O aluno torna-se o sujeito da própria aprendizagem neste novo modelo. As aulas serão muito mais práticas e dinâmicas, ensinando o conteúdo do curso por meio da vivência de situações reais da profissão. Este aluno vai aprender o ‘fazer profissional’, fazendo. Com isso, ele se sentirá mais preparado ao concluir o curso. A própria didática vai despertar nele o interesse pelo exercício da profissão. Tudo poderá ser percebido através de projetos em sala de aula, visitas técnicas, estudos de caso, simulações, dentre outros momentos. Esperamos obter êxito nesta turma, identificar o que precisa ser ajustado, observar os nossos pontos fortes dentro do que é o novo Modelo Pedagógico Nacional”, explica Patrícia Esquerdo, supervisora do curso de Operador de Caixa.

De acordo com o novo Modelo Pedagógico, o profissional formado pelo Senac deverá terminar o curso possuindo as “marcas formativas” da Instituição: domínio técnico-científico, atitude empreendedora, visão crítica, atitude sustentável e atitude colaborativa. Estas marcas serão o diferencial ou uma espécie de selo de qualidade no mercado.

A expectativa é que as vantagens do modelo sejam percebidas tanto pelas empresas quanto pelos profissionais, pois os contratantes irão contar com funcionários de formação nacional, já as organizações com sedes em vários estados terão a certeza de contratar colaboradores de mesma qualidade técnica, detentores das "marcas formativas" adquiridas no Senac. Outro aspecto positivo é que o aluno terá condições de dar sequência aos seus estudos em qualquer estado brasileiro, com os mesmos conteúdos, carga horária e padrão de qualidade do Senac.

Inicialmente, o novo Modelo Pedagógico está voltado para as Habilitações Técnicas, Qualificações Profissionais, Aprendizagens Comerciais, que envolvem a formação de competências para o ingresso no mercado de trabalho. Nele, a educação profissionalizante do Senac fica bem mais direcionada às demandas de cada profissão, uma vez que, a elaboração dos planos de curso é feita com base no mapa funcional de cada ocupação trabalhista, desenhado a partir de Fóruns Técnicos Setoriais e pesquisas mercadológicas que avaliaram as necessidades das empresas e dos setores econômicos, definindo perfis dos profissionais a serem formados. Com base nesses perfis são definidas as competências a serem desenvolvidas em cada curso.

Para os professores, as principais diferenças entre o velho e o novo modelo estão na forma de registrar o processo de avaliação, nas situações de aprendizagem e no surgimento do projeto integrador, o qual articula todas as competências trabalhadas ao longo do curso. A professora do Senac-PA Andrea Solon destaca que o professor deixa de ser o ponto central da sala de aula e o aluno é que terá o desafio de adotar uma nova postura.

“Agora não temos mais o nome ‘disciplina’ e sim as unidades curriculares, onde desenvolveremos cada uma das competências exigidas para a profissão. Mas tanto nesta primeira turma quanto nas demais, certamente o desafio estará na mão do aluno, pois o professor terá que mudar apenas a organização da sua aula, já o aluno precisará se conscientizar de que estará sendo avaliado a todo momento, com uma didática de ação-reflexão-ação constante”, conta a docente responsável por ministrar as três primeiras unidades curriculares do curso de Operador de Caixa, estruturado no novo modelo.

Gabriel Alves Albuquerque, 20 anos, já sente este desafio. “Estou achando tudo no curso uma novidade, então a expectativa é a melhor. Como as aulas vão exigir uma participação maior de nós, alunos, um desafio pra mim vai ser vencer a timidez de falar em público, mas eu vou tentar me superar a cada aula e procurar o melhor pra mim”, disse.

   

Construção

A organização do Modelo Pedagógico Nacional vem se desenvolvendo há cerca de dois anos, sob a coordenação do Departamento Nacional do Senac. A ideia de delimitar o novo modelo foi inspirada pelo surgimento da Rede Senac EAD (ensino a distância), em 2014, que padronizou a oferta de cursos a distância para todo o Brasil, centrando em uma só plataforma, que é o Portal Senac EAD.

Este modelo faz parte de um momento de convergência do Senac, que próximo de completar 70 anos (em 2016) lança a si mesmo projetos desafiadores, por primar pela qualidade no que diz respeito à sua razão de existir: a educação para o trabalho no Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. A meta é que até 2017 todos os cursos dos Departamentos Regionais do Senac estejam alinhados com a linguagem em sala de aula, para isso o corpo técnico-pedagógico, supervisores e gestores e docente vêm participando de encontros presenciais e a distância para garantir o sucesso da implantação de mais esta inovação.

Texto: Daniele Brabo
Fotos: Jorge Soares
Ascom Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PA


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