Ir para o conteúdo Ir para o menu Ir para a busca Ir para o rodapé
Orientação em caminhadas, seminário e palestras sobre trabalho Infantil

Publicado em: 01 Ago 2015 | INTERIOR

A programação alusiva ao Dia de Combate ao Trabalho Infantil, que envolveu todos os Centros de Educação Profissional (CEP) em Belém, Castanha, Parauapebas e Santarém e também nas cidades de Capanema, Marabá e Tucuruí, onde funcionam bases remotas do Senac, começou ainda no início de junho, quando o CEP Parauapebas realizou o I Seminário de Combate ao Trabalho Infantil, voltado para alunos da Aprendizagem profissional Comercial em Serviço de Vendas.

>> Veja a Galeria de Fotos

O Seminário ocorreu no dia 02, com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego e visou orientar sobre a nocividade da prática do trabalho infantil, a qual traz incontáveis problemas na vida dos jovens que são empurrados para atividades incompatíveis com sua idade, capacidade física e por vezes insalubre e perigosa. O objetivo do evento foi mostrar a maneira legal e correta de inserir jovens no mercado de trabalho, através do Programa Jovem Aprendiz.

Coordenados pelas professoras Silvana Miranda e Queila Amorim, os alunos participaram com contribuições sobre as vivencias no Programa Jovem Aprendiz do Senac,  confeccionarão folders entregues à comunidade que assistiu ao evento.

No oeste do estado, o CEP Santarém realizou entre os dias 08 e 11/06 um circuito de palestras em comunidades carentes do município, acerca de temas voltados à infância e juventude. As atividades aconteceram nos Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Nova República, Ribeirinho e Santarenzinho, também na Escola Irmã Leodgard Guasepohl. O foco das ações foi mudar a concepção secular de que, para a criança pobre “é melhor trabalhar do que ficar na rua” ou “é melhor trabalhar do que roubar”, ressaltando que o lugar da criança é na escola.

Dentre as palestras, os temas foram: “A importância da higiene para a saúde da criança e adolescente”, “Prevenção e cuidado com as drogas” e “Prostituição infantil – impacto na qualidade de vida”, ministradas pela instrutora do Senac, Joana Angélica Fernandes. No CRAS Ribeirinho a palestra sobre trabalho infantil foi ministrada pelo gerente da subdelegacia do Ministério do Trabalho e Emprego, Carlos Edilson de Matos Silva.  Todas as atividades contaram com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, além da equipe do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.

Em Capanema, nordeste paraense, o juiz titular da Vara do Trabalho de Capanema, Drº Ricardo André Santiago, ministrou a palestra “Conscientização para o Combate ao Trabalho Infantil”, na noite de 10/06, na Casa do Comércio de Capanema. Já em Marabá, no dia 12, o tema foi palestrado aos alunos do Senac pela instrutora Silvana Miranda.

Em Tucuruí o juiz do trabalho Cláudio Rendeiro, que interpreta o personagem Epaminondas Gustavo, participou de bate papo com alunos e comunidade e orientou, de forma lúdica e divertida, sobre esta problemática social.

Caminhadas levaram campanha às ruas

Com cartazes feitos a mão, os alunos do Senac em Castanhal caminharam pelo centro da cidade até a Praça Matriz, na manhã de 12 de junho. Os alunos foram às ruas a missão de  esclarecer que educação, saúde e lazer são os direitos prioritários das crianças.  Logo após, os estudantes do curso de Agente Comunitário de Saúde encenaram a peça “Sonhos”, retratando a realidade vivenciada por crianças obrigadas a trabalhar, sob coordenação das instrutoras Daniela Chucre e Maria Cleide.

A Marcha Capanema Contra o Trabalho Infantil também ganhou as ruas do município, reunindo alunos e população local. Houve caminhada contra o trabalho infantil ainda na orla de Santarém, com saída da Pastoral do Menor e chegada na praça São Sebastião. A ação contou com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego e Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social.

Enquanto Instituição de Ensino, com a ação extensiva regional pelo Combate ao Trabalho Infantil, o Senac focou na sensibilização de alunos, pais e responsáveis, objetivando desmistificar a máxima de que “o trabalho enobrece a criança”, aproveitando para explicar a forma adequada de profissionalização do adolescente, que é o programa Jovem Aprendiz (Apoiado na Lei 10.097/2000 e regulamentado pelo Decreto nº 5.598/2005), operacionalizado pelo Senac e outras instituições em todo Brasil.

Diferentemente da exploração de mão de obra infantil, o Jovem Aprendiz oportuniza a adolescentes a partir de 14 anos acesso legal ao mercado de trabalho, resguardando os momentos de estudo e de prática profissional, em carga horária especial nas empresas.

Texto: Daniele Brabo
Ascom Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PA

Em caso de dúvidas, entre em contato através de nossa Central de atendimento ou através de nossa fanpage no Facebook.




Mais notícias

Mais notícias



Em caso de dúvidas

Entre em contato conosco.

(91) 4009-6545
atendimento@pa.senac.br