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Alunos do Senac promovem conscientização pelo combate ao trabalho infantil

Publicado em: 15 Jun 2015 | SOCIAL

Entre os dias 08 e 12 de junho, alunos, docentes e equipe técnica do Senac no Pará foram às ruas conversar com a sociedade sobre a importância de erradicar a exploração da mão de obra infanto-juvenil, em uma série de atividades alusivas ao Dia de Combate ao Trabalho Infantil, 12 de junho. A programação contou com programações em todos os Centros de Educação Profissional (CEP) do Senac em Belém, Castanha, Parauapebas e Santarém e também nas cidades de Capanema, Marabá e Tucuruí, onde funcionam bases remotas do Senac.

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Colocando-se como multiplicadores de informações para orientar a comunidade, os alunos assistiram a palestras e também participaram de blitz de conscientização sobre o tema, que no Pará é discutido dentro da campanha “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil”, implementada pelo Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região (TRT8), por força do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil instituído em 2012 pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

Desde 1º março de 2015, quando ocorreu a Marcha de Belém contra o Trabalho Infantil – apoiada pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac no Pará - o Senac elencou o assunto para ser trabalhado como ação extensiva regional e passou a mobilizar todas as suas unidades numa extensa programação em consonância com a campanha do Cartão Vermelho, coordenada pelas juízas do TRT8 Maria Zuíla Dutra e Vanilza Malcher.
Na capital, alunos do programa Jovem Aprendiz Senac e do Programa Senac de Gratuidade (PSG) participaram de um concurso de frases, na qual definiram o lema “Nada de pá e enxada! Lápis e papel na mão! Bonecas e carrinhos no chão. Trabalho infantil, não!. Os vencedores do concurso de frases foram Cléo Oliveira, do CEP Belém, e João Paulo Souza Galego, do CEP Tecnologia da Informação e Comunicação. A frase foi estampada em um cartão, produzido também pelos alunos Andelly Ferreira, Eduardo Souza e Jonas Diniz, do curso de Editor Gráfico do CEP Tecnologia da Informação e Comunicação.

No dia 09 de junho uma comissão do Senac, formada por técnicos e alunos, visitou as redações do jornal O Liberal, portal ORM News e dos veículos da Fundação Paraense de Rádiodifusão (Funtelpa) para divulgar a campanha do Senac para o Dia de Combate ao Trabalho Infantil. O grupo pediu apoio à imprensa na disseminação de informações contra esta prática ilegal. “Em nosso estado este problema ainda é comum. Muitas famílias têm crianças realizando trabalhos domésticos e é uma realidade que precisamos mudar. Por isso, quanto mais pessoas souberem o quanto é prejudicial para uma criança ter que trabalhar, mais forte será a luta contra a exploração do trabalho infantil”, disse a gerente do Senac, Silvana Ribeiro, aos comunicadores.

No dia 10, os alunos lotaram os 500 lugares do Cinema Olympia para assistir a um documentário e em seguida palestras de Eduardo França, advogado e instrutor do Senac, e da juíza Maria Zuíla Dutra. “Erradicar o trabalho infantil é uma missão para toda a sociedade. Temos obrigação de contribuir para esta mudança. Não podemos mais aceitar o ingresso de crianças e adolescentes ao trabalho precoce, o que compromete a vida destes seres, causando danos físicos, psicológicos e sociais. Defendo esta causa como juíza, mas também porque fui uma trabalhadora infantil e carrego as marcas até hoje”, destacou a doutora Maria Zuíla em relato comovente.

No Dia de Combate ao Trabalho Infantil, 12 de junho, o Senac Pará juntou-se ao país inteiro realizando blitz nos semáforos para orientar a população. Em Belém, os alunos abordaram cidadãos na avenida Presidente Vargas e na travessa Padre Eutíquio, locais de maior movimento do centro da cidade. O Senac em Castanhal também realizou blitz nos arredores da unidade. Na blitz em Tucuruí os estudantes distribuíram cataventos e folders, mobilizando principalmente a classe empresarial e a colônia de pescadores. Segundo o IBGE, Tucuruí apresenta um dado alarmante de 894 crianças em situação de trabalho infantil, por diversos fatores, entre eles, o cultural.

Para o aluno Cléo Oliveira, fazer parte da campanha contra o trabalho infantil é poder contribuir com o futuro de muitos jovens que não tiveram as mesmas oportunidades que ele. “No interior onde eu morava na infância, muitas vezes eu via amigos que não podiam brincar ou estudar porque tinham que trabalhar. Por isso, é gratificante estar junto com o Senac fazendo parte dessa mobilização tão importante”, avaliou o adolescente.

Leia mais:
>>Orientação em caminhadas, palestras e seminário sobre trabalho Infantil


Texto: Daniele Brabo
Ascom Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PA

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